
Cair depois levantar,
ter sede e poder se esbaldar.
São coisas que a vida nos dá,
a grande aurora de poder caminhar.
... ...
O amanhecer, o anoitecer,
o tempo passa, as coisas mudam.
Sentimento não me cabe
ao mero fato de abraçar.
... ...
Caminhar e não ter onde chegar,
olhar as estrelas distantes demais.
A lua reluz
mas pra quê tanta luz
se nem ela a produz?!
... ...
Caberia neste instante
um poema de romance,
mas encerro aqui
essa história flutuante.
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P.V.P.M. / 29/09/07 /©.
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- a imagem chama-se Distância, de Tarsila do Amaral.
- o logo foi bem logo mesmo, consegui postar antes do que imaginava...obrigado pelos comentários (todos eles) aos que seguem (cada dia mais) e aos que leêm aí...valew...
- boa semana a todos!
Sempre nos cabe muito mais. Mas preocupados demais em nos livrar das pequenas coisas que incomodam, não nos damos o prazer e juntar outros tantos pedacinhos que escorrem sobre nossas cabeças e não se detém em nossas mãos. Deixamos pra depois. Mas o que é o depois? E quanto vale o que já foi? Vale mais do que o agora?
ResponderExcluirprofundoooooooooo!
ResponderExcluiré um artista mesmo! está no sangue rsrs
grandeeeee abraçoooo!
está no fundo do peito esquerdo!
beijooo
Oi! Indiquei seu blog ao Prêmio Dardos.
ResponderExcluirVeja em meu blog...
linhaderaciocinio.blogspot.com
Ah! Um romance cabe em tanto instante. Na padaria num olhar destraído, no ponto de ônibus, comendo um cahorro quente... Enfim.
ResponderExcluirUm brinde ao seu espaço e ao poema que acabei de ler.