

Em conversas íntimas com as pessoas sem preconceitos, ou pudores exaltados, podemos conhecer essas opiniões e viveres diferentes, e podemos, por mais que pensemos diferente, ou estejamos acostumados com outros padrões, entender e acima de tudo respeitar as outras pessoas.
As pessoas têm muito mais a oferecer do que o que se tem entre as pernas, por exemplo, muito mais do que o deus que acreditam ou não, sempre têm mais do que uma coisa ou outra e não só uma. É necessário que comecemos, de vez, a conversar de forma racional e madura, sem distinguir esse daquele, por isso OU por aquilo, por estarmos treinados de forma direta ou indireta a reconhecer e aceitar padrões pré-definidos pela sociedade, e saber que existe muito mais a se conhecer das pessoas.
Abrir a nossa mente, muitas vezes já formatada pela sociedade, para aceitar padrões diferentes dos nossos, conceitos diferentes dos nossos, sem que seja necessário abandonar os nossos próprios conceitos.
As pessoas são diferentes, fato. Devíamos parar com a mania de querer que os outros sejam iguais a nós, afinal é a diversidade que deixa o mundo mais interessante, com coisas e pessoas novas para se descobrir todos os dias, além de muito mais divertido.
Um dos maiores problemas do mundo, a meu ver, depois da falta de comunicação que impera, é alguém achar que o seu padrão é o certo, e do outro errado, que o seu conceito é o certo e o do outro errado. Assim como conceito de beleza não é o mesmo para todo mundo, como por exemplo: quantas vezes um amigo (a) seu aponta aquele “tribufu” e diz: saca só aquela gatinha (o)!
O que fazer, eu pergunto? Espancá-lo até a morte e ver se no céu ele passa a enxergar direito?! Claro que não! (embora absurdamente muita gente faça isso por outros motivos), cabe a você (por mais difícil que seja) respeitar o gosto dele (a), fazer o que... ou conversar de boa sobre o assunto, tentar lhe abrir os olhos, levar embora pra casa pois pode ser que o álcool já tenha tomado conta de tudo até da vista, mas enfim...
Ou ainda como exemplo, posso citar a intolerância religiosa que acontece no Oriente Médio, com tantas mortes causadas, no geral porque um acredita em um e o outro em outro deus, e na opinião de muitos, isso está errado (não acredita no meu deus?! Então morra!).
Ou no Brasil (não só, mas também), com os preconceitos mais absurdos, de etnias, homoafetividade (antes homossexualismo), idade, classes sociais, etc. São todos conceitos criados por outras pessoas, que muitos aderem sem saber por que, ou conhecer o que se está julgando, criam então seu pré-conceito. Por isso o tão errado julgar, nem ao menos se conhece as razões, os motivos de cada um, enfim, nem se fôssemos todos psicólogos teríamos autoridade suficiente para julgar alguém, nem Freud(que tentou entender os porquês e não julgar os porquês) , mas infelizmente o fazemos o tempo todo.
Se cada um cuidasse da sua vida, sem que para isso precise viver numa redoma, sem julgamentos sociais e conceituais, respeitando a opinião, os hábitos, crenças, o ser humano em si, com certeza viveríamos melhor...
Mas isso muita gente já sabe (muita mesmo), me pergunto então, por que é tão difícil colocar isso em prática?
P.V.P.M./05/03/10/ ©
- sem mais para o momento, ótima semana e final dela.